domingo, 29 de maio de 2011

FUNÇÕES DO LÍDER

01) PLANEJAR
O planejamento é essencial a uma liderança de sucesso. O planejamento é o preparo para o sucesso, e quem fracassa no preparo, prepara-se para o fracasso.
O planejamento é um mapa que orienta, uma reta que encurta distâncias e uma alavanca que duplica forças.
Diz um provérbio chinês: “A mais longa viagem começa com um único passo”
A improvisação é um mal que tem se alastrado por nossas igrejas com freqüência cada vez maior. É necessário detê-lo com urgência. Nossa grande arma nesta batalha contra o improviso é o “planejamento”.
No planejamento estão envolvidos três aspectos:
a) Conhecer a realidade presente,
b) Estabelecer metas futuras, e
c) Promover os meios para se atingir estas metas
Ainda dentro da função do planejamento, dois aspectos são de fundamental importância:
a) O Programa: É a seqüência das prioridades a serem seguidas para se atingir os objetivos (alvos) propostos,
b) O Cronograma: É o período de tempo ou as datas necessárias para se realizar o programa. Desta maneira você tem condições de saber onde está, para onde está indo e quando chegará lá.
02) DELEGAR
É a arte de distribuir responsabilidades com todo os membros do seu grupo. Ninguém pode fazer tudo sozinho. O melhor líder é aquele que sabe Ter como seus auxiliares pessoas tão ou mais capazes do que ele.
03) OFERECER CONDIÇÕES
O bom líder é aquele que oferece condições aos seus liderados para que a tarefa seja executada satisfatoriamente.. Exemplo: Você pede ao ancião jovem que prepare uma palestra sobre “Como Envolver os Jovens nas Atividades da Igreja”. Então, se necessário, o líder deve oferecer a ele livros, revistas e artigos que possam ajuda-lo na preparação desta palestra.
Uma boa coisa que todo líder deve fazer para oferecer condições à sua equipe de realizar o trabalho de maneira sempre satisfatória é manter, no grupo, um clima de treinamento e crescimento contínuo.
04) COBRAR RESULTADOS
De maneira suave e branda, porém constante, o líder deve cobrar resultados de seus liderados. As atividades que foram designadas para cada pessoa devem receber um “acompanhamento” permanente do líder. Mas cuidado para não parecer policial ou fiscal do grupo.
05) AVALIAR
Após cada atividade realizada, é importante que o líder, juntamente com sua equipe, (e esta é uma palavrinha mágica: equipe), faça uma avaliação do programa ou atividade realizada. Nesta avaliação deve-se verificar os pontos forte e fracos no desenvolvimento do programa, estabelecer com clareza a verdadeira fonte dos problemas, e tomar providências para que elas não se repitam.
CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS DO LÍDER
O maior perigo para um líder é querer racionalizar os seus próprios erros, buscar desculpa-los ou justifica-los, convencendo-se a si mesmo de que seus erros na realidade são acertos. As atitudes negativas são as maiores causas de fracasso do líder junto ao seu grupo ou equipe. Conhecer essas atitudes negativas e superá-las é de fundamental importância para o sucesso da sua liderança. Vencer esses obstáculos revela maturidade emocional, funcional e espiritual na vida do líder cristão.
a) Teimosia: Alguns líderes raciocinam desta maneira: “Nos outros existe teimosia, mas em mim existe firme convicção”. Teimosia é tentar manter uma posição mesmo quando ela já se evidenciou equivocada. É não querer “dar o braço a torcer”.
Algumas vezes o líder tenta pela argumentação, pela imposição ou pelo cansaço, levar o grupo a aceitar suas idéias. Isto se dá com os líderes autocráticos, ou mesmo os paternalistas quanto na tentativa de proteger seus “afilhados”.
b) Relutância em Delegar Atribuições: Esta é uma falha mortal na liderança, pois entra em choque com uma das funções do líder que é delegar responsabilidades. Eis algumas razões que costumam impedir o líder de distribuir responsabilidades com seus liderados:
1 – Receio de ser ofuscado por um de seus liderados
2 – Inveja de seus liderados (atestado de incompetência)
3 – Medo de perder o controle sobre o grupo
Estes três fatores podem ser resumidos em uma única palavra: Insegurança.

Liderança é influência. Nada mais, nada menos.

Liderança é influência. Nada mais, nada menos.
“Aquele que pensa que lidera, mas não leva ninguém atrás, é apenas alguém que dá um passeio.”

Jesus não é apenas o nosso Salvador. Ele é o maior líder de sempre.
Platão, Aristóteles e Sócrates foram dos líderes que mais influenciaram o mundo. Eles falaram e ensinaram por dezenas de anos.
Jesus ministrou em apenas 3 anos e tem exercido uma influência no mundo que excede a dos outros 3 juntos mencionados acima.

Jesus nunca escreveu nenhum livro, nem sequer um texto Ele deixou escrito; no entanto, nunca se escreveu tanto sobre uma pessoa como sobre Jesus.
Jesus nunca pintou nenhum quadro; no entanto, nunca se pintou tanto sobre alguém como sobre a pessoa e vida de Jesus tem sido pintado. Pintores dos melhores do mundo, como Miguel Ângelo, Rafael e outros têm deixado das melhores obras do mundo sobre Jesus.
Jesus nunca escreveu nenhuma canção; mas nunca se compôs tantos temas musicais como sobre Jesus.
Ele é sem dúvida o homem que mais influenciou o mundo.
Se queremos aprender sobre liderança e influência, não temos ninguém melhor com quem aprender do que com Jesus.

Quando olhamos para a vida e ensino de Jesus, a primeira coisa que aprendemos sobre liderança é: "SERVIÇO". 

1. SERVIÇO

Fp 2:5-8  
Ele não reclamou por direitos. A sua atitude foi servir…

Liderança começa com serviço.
Se queremos ser os primeiros, temos que ser os últimos; se queremos governar temos que servir; se queremos ganhar, precisamos estar dispostos a perder.

Dizem que a liderança é solitária. Há uma expressão que diz: “está-se só no topo”.
Então se lideras pessoas, onde estão as pessoas? Uma sugestão: se estás só no topo, sai do topo e vai para onde as pessoas estão.
Os líderes sempre estão perto de pessoas.

Jesus pegou numa bacia e lavou os pés dos discípulos. É o que chamo de liderança “bacia”.
Os líderes seguros agarram em toalhas. Líderes inseguros agarram-se a títulos.
Serviço é onde começas se queres ser líder.

2. PRIORIDADES

“Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas” Mt 6:33.

Jesus ensinou a não preocupar-mo-nos com o amanhã, mas a focalizarmos a nossa atenção no hoje. “Concentra-te no hoje; cuida do hoje” é o que Jesus queria dizer.
O hoje importa.
“Escolhei hoje a quem quereis servir…” disse Josué.
“Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos e alegremo-nos nele” disse o salmista.

Muitas pessoas perguntam “como saber a vontade de Deus para o futuro?”. Ficam perturbadas e preocupadas em como descobrir a vontade de Deus para o seu futuro.
A resposta é fácil: cuida do hoje! Sê obediente hoje e Deus cuidará do amanhã.
Temos a tendência de sobrestimar o ontem e sobre-enfatizar o amanhã; mas subestimamos o hoje. Do ontem dizemos “os bons velhos tempos…”. Colocamos toda a expectativa no amanhã e deixamos tudo para fazer amanhã…
No entanto, o segredo do teu sucesso é determinado pela tua agenda diária; o que fazes durante o dia.
Para saber que tipo de sucesso vais ter no futuro, não preciso de adivinhação. Bastaria estar um dia contigo e ver como vives o teu dia-a-dia. Então poderia dizer com 85% de precisão onde estarias daqui a alguns anos; qual o teu nível de sucesso.

As pessoas ou vivem a reparar ou a preparar. Quem não anda a preparar o amanhã pela forma como vive hoje, anda sempre a reparar o que aconteceu ontem.
Colocamos muita ênfase em tomada de decisão e muito pouca em gestão de decisão.

3. APRENDER A RELACIONAR-SE BEM COM OS OUTROS

No sermão da montanha é surpreendente a quantidade de versículos que tratam dos nossos relacionamentos com os outros.
A liderança e os relacionamentos estão interligados e dependentes.
As pessoas não estão dispostas a ir atrás de alguém que não está disposto a estar ao seu lado.

Jesus ensinou que os relacionamentos estão acima dos preconceitos quando falou com a mulher samaritana.
Ensinou que estão acima de legalismo e tradição quando curou o homem da mão ressequida no Sábado.
Mesmo no final da sua vida, em circunstâncias adversas, com pessoas duvidosas, Jesus desenvolveu relacionamentos (com os dois ladrões, na cruz).

Há o princípio do elevador: pessoas que te levantam e pessoas que te põem para baixo.
Há dois tipos de pessoas. Não são as boas e as más. São as que te levantam e as que te rebaixam.
Liderar pessoas começa por conectar-se com pessoas e relacionar-se com elas, de forma a levantá-las.

4. CONSTRUÇÃO DE EQUIPA

Se queremos construir algo de significativo, é fundamental construir equipa.
“1” é um número pequeno demais para chegar à grandeza.
Trabalho de equipa faz o sonho realizar-se. (“Team work makes the dream work”).

Nos primeiros dias do seu ministério, Jesus constrói uma equipa.
Podemos argumentar com Jesus: “Senhor não entendo porque escolheste estes discípulos”. E Ele responde: “E eu não entendo porque te escolhi a ti…”.
Duas coisas na atitude de Jesus: Ele conhecia a sua missão e equipou os seus discípulos num relacionamento de relação-vida.
Se queremos desenvolver equipa, temos que passar tempo com os que a compõem.
Jesus não passou o mesmo tempo com os 12. Deu mais tempo a 3 deles: Pedro, Tiago e João.
O seu objetivo foi construir equipa e liderança. Tudo na base do relacionamento.
John Maxwell
Colocado em 17.03.07





quinta-feira, 26 de maio de 2011

A ARTE DE GERENCIAR PESSOAS NA EMPRESA

O mundo empresarial cada vez mais exige competência por parte dos empresários. E isso é mais complexo ainda quando se trata de gerir pessoas. É o recurso mais difícil de ser administrado. Entretanto, como não existem empresas sem pessoas, não adianta lamentar. Ao invés de lamentações é preciso desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes. O empresário necessita reunir características, sejam elas natas ou aquelas adquiridas através de capacitação, para manter um bom relacionamento com a sua equipe de colaboradores. Os aspectos comportamentais no relacionamento entre o superior e os seus subordinados fazem parte da própria cultura da empresa e espelham quais são os seus valores, as suas crenças, a sua forma de valorizar as pessoas. A gestão de pessoas tem início no processo de saber escolher os próprios funcionários. Diz respeito ao recrutamento e seleção de colaboradores. Surgem, então, questões cruciais: como identificar as necessidades para determinados cargos e funções? Como definir o perfil ideal do colaborador para aquele trabalho específico? E por aí listamos uma série de perguntas.
Depois de contratados os novos empregados, seguem as interrogações: Como estimulá-los? Como identificar as potencialidades e desenvolvê-las? Como comandar a equipe? Como formar um time vencedor? Como conseguir o comprometimento? Como conseguir um clima organizacional propício ao bom ambiente de trabalho? Como atingir excelentes níveis de produtividade? As respostas são ônus do empreendedor.
E empreendedorismo diz respeito ao desenvolvimento de um conjunto de características pessoais, essenciais para uma gestão de sucesso: a perseverança, a ousadia, a disciplina, a liderança, a automotivação, a confiança, o bom-senso, a eqüidade. O empresário, no seu papel de comandante, precisa ser um líder. Exercer a liderança é demonstrar capacidade de agrupar pessoas das mais diferentes formações, opiniões, anseios e fazê-las atingir resultados em favor de um grupo ou de uma comunidade. É fazê-las colocar o interesse pessoal em segundo plano, priorizando os objetivos comuns e, assim, juntar esforços na realização daquilo que passou a ser o interesse geral. Um líder é também um motivador.
Esse é outro papel a ser cumprido. Motivação é criar estímulos para impulsionar a si próprio ou aos outros a agir de determinada forma. Portanto, é a capacidade de orientar e dirigir as pessoas a determinados objetivos. Gerenciar pessoas nos condiciona a desenvolvê-las e às equipes. O processo de desenvolvimento abrange a condução de pessoas, a integração entre todos e a prática de um relacionamento ético. Tudo num clima que deve primar pela harmonia, pela sinergia.
Na gestão de pessoas, o trabalho em equipe é mais uma parte do desafio. Trabalhar em equipe é promover a união de pessoas diferentes para executar uma determinada tarefa e usar a energia para chegar ao objetivo traçado, obtendo maior produtividade e alcançando melhores resultados. Não é fácil. É tarefa extenuante e árdua! O empresário é um eterno negociador, pois precisa obter a adesão, precisa aglutinar e negociar com as pessoas que estão ao seu redor. É preciso ter flexibilidade, ser maleável e saber ouvir. E assim, democraticamente e num estilo participativo, há maior envolvimento e comprometimento. Todos são ouvidos; todos opinam e essa dinâmica nutre uma gestão participativa. Portanto, para gerenciar pessoas é preciso dominar a "arte" do relacionamento humano.